Na madrugada desta quinta-feira (21), um episódio chocante veio à tona em Ceilândia, no Distrito Federal. Um adolescente de 13 anos foi violentado por um catador de latinhas, causando grande consternação na comunidade local. O jovem, ao ser encontrado em uma condição de profundo trauma, recorreu ao uso de desenhos para comunicar aos oficiais da polícia o horror que havia enfrentado.
Os agentes da 23ª Delegacia de Polícia (Setor P Sul) informaram que o agressor, um homem que ganha a vida coletando latas, encontrava-se na área da EQNP 16/2. Por volta da meia-noite, ele abordou o adolescente que se dirigia à residência de sua avó.
Sob a pretensão de um guia, o homem conduziu o menor a um beco isolado onde cometeu o ato de violência e logo após se afastou do local. Algumas horas mais tarde, o pai angustiado do jovem o encontrou sentado na calçada, visivelmente abalado e incapaz de verbalizar o trauma vivido.
A autoridade paternal transportou então o filho para a delegacia para o registro formal da ocorrência. Na sede policial, o jovem, ainda relutante em discutir o incidente verbalmente, pediu papel e caneta. Com isso, ele pôde ilustrar os eventos traumáticos, apontando inclusive o possível agressor – um indivíduo que anteriormente residira próximo à casa do pai do menino.
Imediatamente após o alerta à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), não demorou para que o suspeito fosse identificado, encontrado e preso em flagrante. Na sequência das investigações, itens de vestuário íntimo tanto do adolescente quanto do suspeito foram coletados para análise forense. Na delegacia, o agressor, de 58 anos, admitiu sua culpa no crime. Ele, tendo um histórico limpo de antecedentes criminais, confessou seu ato repugnante.
O adolescente foi, então, levado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exame que confirmasse o assalto sexual, e posteriormente ao Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) para receber tratamento profilático contra possíveis infecções transmitidas sexualmente.
O indiciado enfrentará as penas legais correspondentes ao grave delito de estupro de vulnerável, que podem variar de 8 a 15 anos de reclusão.
*Segundo informações fornecidas pelo Metrópoles.
Este caso, infelizmente, se junta a uma série de incidentes similares ocorridos na região, reiterando a imperiosa necessidade de vigilância e proteção nas comunidades, bem como o apoio contínuo às vítimas desses crimes horrendos.