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Irmãos Brazão são transferidos para presídios em Campo Grande e Porto Velho

Foto: divulgação

Na manhã desta quarta-feira (27), na esteira de uma meticulosamente planejada operação da Polícia Federal, os irmão Domingos e Chiquinho Brazão, que encontram-se sob prisão preventiva devido à sua alegada participação nos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foram realocados. A transferência foi executada por uma aeronave que partiu de Brasília rumo às penitenciárias federais situadas em Campo Grande, para onde Chiquinho foi destinado, e Porto Velho, que recebeu Domingos.

Adicionalmente, cabe destacar que ambos os irmãos, juntamente com o ex-delegado Rivaldo Barbosa — ex-diretor da Polícia Civil no Rio de Janeiro —, foram detidos no domingo (24). A detenção ocorreu após o relatório final da investigação indicar que Domingos e Chiquinho foram os mentores por trás da contratação do ex-policial militar Ronnie Lessa com o objetivo de eliminar Marielle. Além disso, Rivaldo é acusado de ter contribuído na elaboração do plano e de ter usado sua posição para obstar o progresso das investigações.

Este movimento de transferência se deu precisamente um dia após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) postergar a decisão sobre a validade da prisão de Chiquinho Brazão. Notavelmente, Brazão, que exerce o cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro e atualmente não está afiliado a nenhum partido após sua expulsão do União Brasil, goza da prerrogativa constitucional de inviolabilidade. Esse privilégio exige que sua detenção seja submetida à análise e obtenha a aprovação da maioria dos 513 membros da Câmara dos Deputados.

É importante ressaltar que, diferente dos irmãos Brazão, Rivaldo Barbosa não foi transferido, permanecendo em Brasília.

Sobre o crime, recorda-se que Marielle Franco foi tragicamente assassinada na noite de 14 de março de 2018. Na ocasião, a vereadora tinha acabado de sair de um evento no Instituto Casa das Pretas, localizado no centro da cidade do Rio de Janeiro. Durante o trajeto, o veículo em que Marielle e o motorista Anderson Gomes se encontravam foi perseguido e alvo de intensos tiros, os quais, conforme a acusação, foram disparados por Ronnie Lessa.

Lessa, que o Ministério Público Federal (MPF) identifica como o executor do crime, ainda espera o julgamento, detido desde 2019 após ser condenado por outros delitos, incluindo o tráfico ilegal de armamento.

Este relato foi baseado em informações providas pela Agência Brasil.

Fonte: https://folhadesorocaba.com.br/de-volta-sorocaba-reinaugura-unidade-do-sabe-tudo-conect-apos-anos-de-inatividade/