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Flatulência Vaginal: som provocado pela liberação de ar da região íntima não oferece perigo à Saúde, afirma ginecologista

Brasil – Flatulência Vaginal: Um Tema Delicado e Comum

A flatulência vaginal é um assunto que muitas mulheres preferem não abordar, embora faça parte do cotidiano de muitas no universo feminino. Apesar de não ser prejudicial à saúde, pode gerar desconforto e constrangimento, especialmente durante relações sexuais. A ginecologista Luana Gomes, da Clínica MBYÁ, esclarece o tema, abordando suas causas, prevenção e tratamento.

Entendendo a Flatulência Vaginal

A médica explica que, ao contrário dos gases intestinais, a flatulência vaginal resulta da liberação de ar preso na cavidade vaginal, produzindo um som que pode ser confundido com flatulência comum. Ela afirma que esse fenômeno é devido à anatomia da região pélvica.

“A vagina possui um fundo sem comunicação direta com a cavidade abdominal. Durante a penetração sexual ou determinados movimentos, o ar pode ficar retido e, ao ser expelido, causa o som característico. Esse barulho também pode ocorrer durante a prática de atividades, mas a queixa mais comum é durante o ato sexual”, explica.

Quem Pode Ser Afetado?

De acordo com a ginecologista, a flatulência vaginal pode afetar qualquer mulher, independentemente de idade, peso ou histórico de gestações. Contudo, algumas condições podem aumentar sua frequência, como a flacidez da musculatura pélvica, comum após o parto devido à sobrecarga na região durante a gestação e o envelhecimento.

“Mulheres que passaram pela menopausa ou que estão acima do peso, por um período prolongado, podem sentir esse sintoma com mais frequência devido às alterações anatômicas que impactam a musculatura vaginal”, acrescenta Luana Gomes.

Tratamentos e Prevenção

Embora a flatulência vaginal não seja uma condição patológica, algumas estratégias podem minimizar seus efeitos. Fortalecer o assoalho pélvico é a principal abordagem para reduzir sua ocorrência. Exercícios específicos, como os de Kegel e fisioterapia pélvica, são recomendados para promover maior controle muscular.

“Pode-se iniciar o tratamento com a fisioterapia pélvica, que ajuda a fortalecer a musculatura da região. Além disso, há tecnologias como radiofrequência e EmSella, que auxiliam na melhora da flacidez e proporcionam resultados eficazes”, pontua a especialista.

Mitos e Verdades

Um mito comum é a confusão entre flatulência vaginal e “frouxidão vaginal”. A ginecologista destaca que são fenômenos distintos e que a liberação de ar não está diretamente ligada à perda de tônus vaginal.

“Infelizmente, algumas pessoas podem interpretar esse fenômeno como sinal de frouxidão vaginal, o que não é verdade. A flatulência vaginal ocorre devido à entrada e liberação de ar, não tem relação com a elasticidade da vagina”, esclarece.

Para evitar o fenômeno, a médica sugere observar quando a flatulência ocorre com mais frequência. Algumas posições sexuais facilitam a entrada de ar, assim como o excesso de lubrificante pode aumentar a formação de bolhas de ar na região. “Se a mulher percebe que uma determinada posição sexual contribui para o problema, o ideal é evitá-la ou adaptar os movimentos. O uso excessivo de lubrificantes também pode propiciar a retenção de ar, portanto, a moderação é essencial”, indica.

Quebrando Tabus

A flatulência vaginal ainda causa constrangimento, mas precisa ser discutida. A ginecologista da Clínica MBYÁ reforça a importância de abordar o tema em consultas para buscar soluções adequadas e melhorar o bem-estar feminino. “As mulheres devem sentir-se à vontade para falar sobre isso com seus ginecologistas. É um fenômeno comum e natural, mas que pode ser amenizado com orientação adequada e intervenções simples”, finaliza Luana Gomes.


Sobre a Dra. Luana Gomes

A médica Luana Gomes é ginecologista em Manaus, formada em Medicina pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Atua na Clínica MBYÁ, oferecendo atendimento especializado em saúde feminina, com enfoque no restabelecimento da saúde íntima feminina. Disponibiliza tratamentos modernos, como incontinência urinária com o EmSella, tecnologia não invasiva para fortalecimento do assoalho pélvico, auxiliando na incontinência urinária e fecal, e o Exilis 360 que estimula o colágeno na região íntima, reduzindo a flatulência vaginal, ressecamento e frouxidão.


Sobre a Clínica MBYÁ

Com unidades em Manaus e Rio Branco-Acre, a clínica integra um grupo com mais de 10 anos de excelência na região Norte, liderado pela dermatologista Adriana Mariano. Oferece tratamentos inovadores e seguros na medicina do rejuvenescimento, com protocolos personalizados que garantem resultados naturais e minimamente invasivos. Dispõe de mais de 20 tecnologias de última geração, tratando rugas, flacidez, gordura localizada, celulite, olheiras, qualidade da pele e saúde íntima da mulher, incluindo incontinência urinária, ressecamento vaginal, flacidez íntima, implantes e remoção de DIU, além de protocolos para perda de peso com saúde.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/brasil/flatulencia-vaginal-barulho-causado-por-saida-de-ar-da-mary-jane-nao-representa-risco-a-saude-diz-ginecologista/