Amazonas – A cidade de Lábrea, no coração do Amazonas, se encontra no olho do furacão devido a uma polêmica sobre um contrato multimilionário assinado para comprar material didático. O trato firmado entre o governo local e a empresa MAXPEL Comercial LTDA, no dia 8 de janeiro de 2024, tem validade de um ano e um valor total impressionante de R$ 4.720.940,00.
Os habitantes de Lábrea levantam questões sobre o contrato, manifestando estupor diante do valor significativo alocado à compra de materiais educativos. Eles questionam o montante substancial, dada a situação financeira desafiadora que o município está enfrentando em várias áreas críticas como saúde, infraestrutura e assistência social.
A soma destinada à compra de materiais didáticos suscita questionamentos sobre as prioridades municipais e a eficácia na alocação de fundos. Em uma situação onde o povo enfrenta deficiências em vários campos, o recurso considerável para o setor educacional exige esclarecimentos do governo local.
É importante salientar que depois de uma reportagem no Portal e TV CM7 Brasil, que destacava a preocupação da comunidade sobre os custos elevados dos materiais didáticos, o prefeito de Lábrea, Gean Barros, e o vice-prefeito, Mabi Canizo, decidiram revisar o problema. De maneira surpreendente, conseguiram poupar R$ 3,5 milhões do contrato original, buscando diminuir o gasto público.
Mesmo com a reavaliação, o montante remanescente ainda é alto, o que suscita inquietações sobre a necessidade e proporcionalidade real do investimento em material didático, especialmente quando a administração pública deveria ser guiada pela austeridade e priorização das necessidades mais prementes.
A população de Lábrea espera esclarecimento das autoridades locais, buscando entender as razões por trás do investimento considerável em material didático e como isso afetará o progresso e bem-estar local.
Veja o documento abaixo: