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Casal é acusado de homicídio e ocultação de cadáver de bebê de 8 meses.

Foto: divulgação

Brasil vive momento de consternação após a prisão de um jovem casal, de 18 e 22 anos, nesta quinta-feira (18), sob a grave acusação de terem sido os responsáveis pela morte de sua filha, Kathalleia Sophia Brito da Silva, com apenas 8 meses de idade. Adding horror to the tragedy, o pequeno corpo inocente foi descoberto dentro de uma mala, enterrada em uma cova pouco profunda na região de Senhor do Bonfim, no norte da Bahia.

Em uma investigação detalhada liderada pelo delegado Jailson Teixeira, veio à tona que este ato desumano teria ocorrido entre julho e setembro de 2023. A busca pela verdade começou a ganhar forma em julho do ano passado, momento em que familiares, preocupados com o desaparecimento prolongado da bebê, comunicaram suas dúvidas ao Conselho Tutelar. Esta inquietação levou a uma inspeção pela casa da família. Sem encontrar sinais da criança, as autoridades policiais foram envolvidas, desdobrando-se em uma conclusão chocante em março de 2024: Kathalleia não só havia sido morta como também enterrada pelos próprios pais, que desde então encontravam-se foragidos. Eloquentemente, foram encontrados a 50 km de distância do local do crime, em Ponto Novo.

Durante a captura, o casal veio a admitir o enterro da filha, embora vehementemente negassem qualquer envolvimento em seu falecimento trágico. Segundo relatos do delegado Teixeira, a verdade pareceu fugidia nas palavras do casal, com contradições flagrantes em relação a datas e circunstâncias da morte. Um momento, falava-se em mal estar; em outro, em engasgo fatal.

Graças à cooperação do pai, o local de descanso final de Kathalleia foi descoberto em uma chácara próxima ao lar do casal, desenterrando, junto ao corpo, a trágica realidade vivida pela menina. As suspeitas dos investigadores inclinam-se para um desfecho culminante de um histórico de abusos, com a causa definitiva da morte pendente de confirmação através de autópsia pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Não é a primeira vez que o comportamento do casal suscita preocupações graves; em 2020, seu primeiro filho lhes foi retirado, após denúncias de maus-tratos, e adotado por um lar em Campo Formoso. Com Kathalleia, teriam tido um terceiro filho este ano, o qual encontra-se sob cuidado de outros familiares.

Com a acusação peso de homicídio qualificado e ocultação de cadáver pesando sobre eles, o casal agora aguarda julgamento no Conjunto Penal de Juazeiro. As lágrimas e o ar de arrependimento não foram suficientes para ocultar as inconsistências em suas histórias, culminando numa forte suspeita de morte pelas mãos daqueles que deveriam protegê-la.

Este triste caso joga luz sobre a terrível realidade de abusos contra menores, instigando um debate nacional sobre o bem-estar infantil e as medidas necessárias para proteger as crianças mais vulneráveis da sociedade.