Presidente da Câmara Municipal de Manaus adere a contrato controverso de serviço de buffet
Em uma tentativa de explicar sua decisão de aderir a uma ata de registro de preços para contratar uma empresa de buffet, o presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André, divulgou uma nota enfatizando o princípio da economicidade. Segundo ele, nenhum valor será gasto pelo contrato, pois a Câmara pagará apenas pelo que consumir, quando e se necessário.
No entanto, a questão central é o fato de que o contrato para serviço de buffet foi celebrado entre Caio André e Jian Marcos Dalberto, um agressor de mulheres. Apesar de não ter sido condenado devido à prescrição do processo, a vida pregressa do empresário levanta preocupações sobre sua idoneidade.
Em trecho da nota, Caio André ressalta que a adesão à ata de registro de preços é uma opção que gera economia para a Casa Legislativa, pois não há pagamento obrigatório do valor total do contrato. No entanto, a polêmica não está relacionada aos aspectos financeiros, mas sim à escolha de um empresário com histórico de agressão e envolvimento em casos de exploração infantil.
É fundamental que o presidente da Câmara Municipal de Manaus reconheça o equívoco de sua decisão e, em respeito aos contribuintes que financiam seu salário e todos os contratos do órgão, cancele imediatamente o contrato com o empresário agressor. A transparência e a ética devem estar acima de qualquer economia.