Amazonas: Polêmica Envolve Prefeita de Manacapuru em Denúncias de Nepotismo
Manacapuru, Amazonas – A cidade de Manacapuru está no centro de uma nova controvérsia após a prefeita Valcileia Maciel (MDB) exonerar pelo menos três familiares que ocupavam cargos de confiança na administração pública. As denúncias de nepotismo foram inicialmente levantadas pelo portal CM7 Brasil. As exonerações foram formalizadas no Diário Oficial dos Municípios nesta quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025.
Decretos de Exoneração
- Angélica Maciel Araújo, sobrinha da prefeita, atuava como Ouvidora na Unidade Central de Controle Interno-Controladoria.
- Ygor Victor Andrade Rebouças, genro da prefeita, desempenhava a função de Assessor Jurídico no Gabinete da Prefeita.
- Adriana Picanço Góes, nora da prefeita, também atuava como Assessor Jurídico no Gabinete da Prefeita.
Embora os decretos de exoneração estejam datados de 3 de fevereiro de 2025, a polêmica só emergiu em 6 de fevereiro, quando o CM7 Brasil divulgou uma matéria sobre o nepotismo na administração de Valcileia Maciel. A prefeita respondeu no mesmo dia, alegando que não havia nomeado filhos para cargos públicos, mas não mencionou outros familiares envolvidos.
A tentativa de retroagir a data das exonerações para 3 de fevereiro levanta suspeitas de uma possível estratégia para driblar a fiscalização e descredibilizar a denúncia. A manobra, se foi essa, não surtiu o efeito desejado, pois apenas confirmou a presença de familiares em cargos públicos, intensificando as críticas sobre nepotismo e falta de transparência.
Impacto na Gestão de Manacapuru
A prática de nomear parentes para cargos de confiança é amplamente criticada por contrariar princípios de meritocracia e imparcialidade, essenciais para uma gestão pública eficiente e justa. Este incidente na administração de Manacapuru não é inédito, dado que gestões anteriores também enfrentaram controvérsias semelhantes.
A população de Manacapuru, que esperava mudanças com a nova administração, agora questiona a integridade e ética da gestão de Valcileia Maciel. O caso ressalta a necessidade de maior vigilância e transparência nas nomeações públicas, assegurando que o serviço público seja guiado pelo bem-estar coletivo, e não por interesses pessoais ou familiares.
