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Ação insensata: Presidente do Senado, Pacheco, critica minuta de golpe de Estado

Foto: divulgação

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), líder do Senado e do Congresso Nacional, classificou como “ato insensato” o rascunho de um decreto de natureza golpista que postulava a detenção de Pacheco e de juízes do Supremo Tribunal Federal (STF).
“No comando desta ação insensata encontrava-se uma pequena maioria irresponsável, com intenções de estabelecer um Estado de exceção e prender figuras autoritárias democraticamente eleitas. Cabe agora à justiça aprofundar as investigações para total esclarecimento desses acontecimentos graves”, comunicou Pacheco por meio de uma nota official.
A Polícia Federal (PF) desencadeou a Operação Tempus Veritates nesta quinta-feira (8) e com isso veio à tona a existência deste decreto. A PF conduziu 48 ações preventivas, das quais 4 eram mandados de prisão. O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ex-conselheiros e aliados estão sob investigação.
Alexandre de Moraes, ministro do STF, autorizou a operação e citou um trecho do relatório policial em sua decisão. Este relatório reveleou que Bolsonaro discutiu este documento em uma reunião em 2022.
De acordo com o relatório da PF, o plano era derrubar o governo através de uma intervenção no Judiciário Eleitoral, seguido da detenção de Pacheco, Moraes e do ministro Gilmar Mendes, do STF. As investigações indicam que Bolsonaro teria instruído modificações no documento para preservar apenas o nome de Moraes entre os detidos.
Filipe Martins, assessor especial de Bolsonaro para Assuntos Internacionais, teria entregado o rascunho do decreto ao ex-presidente. Martins foi preso na quinta-feira pela PF. Os investigadores também apontaram o advogado Amauri Feres como o autor intelectual do documento. Ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão.
Informações adicionais foram fornecidas pela Agência Brasil.

Fonte: https://portalmanausalerta.com.br/acao-insensata-diz-pacheco-sobre-minuta-de-golpe-de-estado/