Ex-sargento do Exército procurado pela morte da ex-namorada é alvo da Polícia Civil em Manaus
A Polícia Civil de Manaus está em busca de Edisandro de Jesus da Costa, ex-sargento do Exército de 34 anos, condenado pelo assassinato de sua ex-namorada, Édrica Moreira, de 19 anos. O crime chocou a cidade de Belém, no Pará, onde ocorreu em 11 de novembro de 2021.
As autoridades paraenses descobriram que Edisandro estava morando em Manaus e solicitaram a assistência da Polícia Civil do Amazonas para cumprir o mandado de prisão emitido pelo judiciário do Pará.
O crime em questão ocorreu quando Édrica estava em uma lanchonete acompanhada de uma amiga, que também foi ferida pelos disparos. Ambas foram socorridas, mas infelizmente Édrica não resistiu aos ferimentos e faleceu três dias após o incidente.
A justiça paraense condenou Edisandro a 15 anos, 7 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato de Édrica, além de 3 meses de detenção pela tentativa de homicídio contra a amiga da vítima.
Segundo relatos da família de Édrica, ela e Edisandro tiveram um relacionamento tumultuado de quatro meses, marcado por comportamento agressivo e ameaças à vida de toda a família.
A amiga de Édrica, que também foi atingida pelo disparo, revelou que Edisandro chegou a oferecer-lhe R$ 500 para convencer a vítima a reatar o relacionamento. O rompimento ocorreu em 28 de outubro de 2021, apenas alguns dias antes do trágico episódio.
A testemunha também mencionou a presença de um cúmplice no momento do crime, descrevendo um indivíduo encapuzado que saiu de trás do veículo utilizado para simular um assalto. Édrica chegou a entregar o celular da amiga, mas o agressor não levou o aparelho e disparou contra a jovem. Em seguida, ele efetuou mais quatro tiros em direção à vítima.
Edisandro confessou ter alugado o carro utilizado no crime.
Se você possui informações sobre o paradeiro de Edisandro de Jesus da Costa, entre em contato com o disque-denúncia do 1° DIP pelo número (92) 98503-8913, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). A identidade do informante será mantida em sigilo, garantiram as autoridades.