Prisão do policial civil acusado de tentativa de homicídio e tortura é revogada pela Justiça do Amazonas
Nesta segunda-feira (16), a Justiça do Amazonas decidiu revogar a prisão do policial civil Raimundo Nonato Machado, que estava indiciado por tentativa de homicídio e tortura contra a babá Cláudia Lima e o advogado Ygor Colares. O crime ocorreu em agosto, na Zona Oeste da capital.
O casal Machado protagonizou a agressão, com a esposa do policial, a professora Jussana Machado, agredindo a babá com socos, tapas e chutes. Já o investigador agrediu o advogado Colares e sua esposa ainda atirou na panturrilha dele. Ambos estavam detidos desde então, porém, em setembro, a Justiça já havia revogado a prisão preventiva de Jussana.
No alvará de soltura, a Justiça determinou que Raimundo será monitorado por tornozeleira eletrônica. Além disso, ele terá que comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades, não poderá acessar o condomínio onde os crimes aconteceram, nem manter contato com as vítimas. Foi proibido também que o policial deixe Manaus sem autorização judicial.
Ainda como parte da decisão, a Justiça ordenou que a Polícia Civil do Amazonas tome medidas para investigar as infrações cometidas pelo policial no âmbito administrativo e disciplinar. Raimundo será afastado das atividades externas e terá seu porte de arma suspenso.
É importante ressaltar que o descumprimento das medidas estabelecidas pode levar à decretação de nova prisão por parte da Justiça. A revogação da prisão de Raimundo marca mais um capítulo neste caso, que continua a ser acompanhado de perto pela sociedade.